Arte em Animação
Ementário. 1972
O filme levanta a memória de Salvador, através de imagens e cenas de rua. Inclui aspectos antigos e contemporâneos, centro histórico e seus monumentos, praia de Itapuã e seus pescadores, onde uma pequena sereia encenada pela filha Ingra é jogada pelas águas nas areias alvas. Contrastes sociais, culturais e históricos em tom crítico se alternam com a poesia da cidade multicultural, berço da civilização constituída a partir dos primeiros navegantes ibéricos. Esta obra apresenta ousada experimentação de linguagem, rompendo barreira imagem real versus animação de fotos e antecipando recursos ainda inusitados, em arte experimental que sinalizava características do conjunto fílmico que viria a ser construído. O material do filme sofreu degradação total, não podendo ser recuperado.