Outros Feitos
Desde que fez opção pela arte, Chico Liberato empenhou-se por abrir caminhos para percepções e experimentações de outras pessoas nesse universo. Imbuído desse propósito, atendeu a cada chamamento que surgiu em sua vida no sentido de apoiar iniciativas desbravadoras.
Convocado para ajudar na realização de bienais de arte na Bahia, compreendeu de pronto a importância de promover não só espaço de exposição, mas também de formação, a exemplo do que ele havia experimentado no Rio de Janeiro.
O projeto da Jornada de Cinema contou com adesão imediata: Chico incumbiu-se de todo o material de divulgação do evento, ao longo dos quase 40 anos em que aconteceu, irmanando-se com Guido Araújo nos esforços por sua realização.
O espírito de educador revelou o oficineiro, levando-o a compartilhar saberes com diferentes públicos, em especial na área de cinema de animação, em que se tornou referência nacional.
Assume a direção do Museu de Arte Moderna da Bahia por três gestões consecutivas, marcando, com sua passagem, a abertura do museu para renovação e expansão das artes plásticas, em especial do Nordeste, com intenso circuito de exposições e debates.
Publica editais para financiamento de obras, realiza oficinas gratuitas de formação, coloca material e ferramentas à disposição de artistas das camadas populares. Realiza a Exposição Cadastro, aberta a participação sem curadoria ou qualquer exigência burocrática, que atrai inúmeros artistas sedentos por espaço.
Chico assume ainda a gestão do DIMAS – Departamento de Imagem e Som do Estado da Bahia, de onde se aposenta como diretor.